Extintores de Incêndio: Uso e Manutenção Essenciais
Por: Adriana - 09 de Dezembro de 2025
Garantir a segurança contra incêndios é essencial em qualquer ambiente, seja residencial, comercial ou industrial. Para isso, saber usar e conservar corretamente o extintor de incêndio é fundamental para minimizar riscos e proteger pessoas e bens.
Este guia completo foi elaborado para você entender as principais dicas sobre o uso e a manutenção dos equipamentos. Com uma abordagem prática e clara, vamos abordar desde as formas corretas de manusear o extintor de incêndio até a periodicidade necessária para manter seu funcionamento eficiente.
Entender os diferentes tipos de agentes extintores, identificar os sinais de desgaste, além das normas aplicáveis, são pontos-chave que faremos questão de destacar para a sua proteção estar sempre em dia.
Como utilizar corretamente o extintor de incêndio
Para agir com rapidez e segurança, é vital conhecer o funcionamento do extintor de incêndio. Inicialmente, observe se o equipamento está adequado ao tipo de fogo que pode ocorrer no local.
O uso correto segue o método PASS: Puxe o pino de segurança; aponte o bico para a base do fogo; aperte o gatilho; e faça movimentos de varredura sobre as chamas. Essa técnica ajuda a apagar o incêndio de forma eficiente.
Também é importante manter uma distância segura enquanto utiliza o aparelho e não se expor diretamente à fumaça ou ao fogo para garantir sua integridade física durante a ação. Ter em mente essas etapas aumenta a chance de controle rápido e evita que o fogo se alastre, garantindo uma proteção eficaz ao seu redor.
Tipos de extintores e suas aplicações
Existem diversos modelos de extintor de incêndio, cada um indicado para determinadas classes de fogo. Conhecer as especificidades é essencial para selecionar o equipamento correto. Os mais comuns são os extintores de água, pó químico, CO2 e espuma. O extintor de água é indicado para incêndios classe A (material sólido, como madeira e papel).
Já o pó químico é versátil, atuando em incêndios classe A, B e C, que envolvem líquidos inflamáveis e equipamentos elétricos. O CO2 é perfeito para incêndios classe B e C, oferecendo rápida extinção sem deixar resíduos que possam danificar eletrônicos. A espuma é indicada para líquidos inflamáveis e sólidos.
Compreender essas diferenças ajuda a garantir que o extintor de incêndio seja eficaz no momento da necessidade, evitando acidentes.
Manutenção preventiva do extintor de incêndio
A manutenção é peça-chave para o funcionamento do extintor de incêndio quando mais importa. Manter os equipamentos revisados e em ordem evita falhas durante emergências.
O ideal é fazer inspeções mensais para checar pressão, ausência de ferrugem, validade do agente extintor e condições gerais do corpo do aparelho. Alertas, lacres quebrados ou manômetros fora da faixa recomendada indicam problemas.
Além disso, a revisão técnica deve ser feita por profissionais certificados a cada 12 meses. Essa verificação inclui recarga, teste hidrostático, limpeza e troca de peças, garantindo a conformidade com normas vigentes.
Registrar as manutenções em relatórios também é obrigatório para empresas e fortalece o controle de segurança do local.
Cuidados essenciais para garantir a segurança
Além de escolher e manter o extintor de incêndio, é importante tomar cuidados adicionais para prevenir incidentes. A correta sinalização e fácil acesso ao aparelho são pontos fundamentais.
Evite posicionar o extintor em locais com alta umidade, exposição ao sol ou calor excessivo, pois isso pode comprometer seu desempenho. A fixação na parede em suportes apropriados assegura que ele esteja sempre visível e acessível.
Outro cuidado importante é capacitar as pessoas que frequentam o ambiente para usar o equipamento corretamente e saber quando chamar ajuda especializada. Esse conjunto de práticas torna o ambiente mais seguro e preparado para agir rápido diante de um princípio de incêndio, protegendo vidas e patrimônios.